domingo, outubro 26

Iniciativas de IA para o Futuro da Saúde e Educação

Representantes do governo federal estão projetando um uso extenso da Inteligência Artificial (IA) em políticas públicas, focando no atendimento à saúde em áreas remotas e na educação básica. Nesta quarta-feira (22), convidados participaram de um debate na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) sobre o plano que orientará as ações do Executivo até 2028, com a última versão do documento divulgada em junho.

O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), autor do requerimento de audiência pública (REQ 22/2025 – CCT), enfatizou que a tecnologia pode analisar dados significativos disponíveis ao governo para antecipar e resolver problemas antes que aconteçam. Contudo, fez um alerta: “o ser humano deve ser o centro das decisões”.

Ele destacou a necessidade de diminuir a carga de trabalho relacionada à correção de problemas de saúde e de priorizar a prevenção, expressando preocupação com o receio de que a IA possa substituir postos de trabalho.

A secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, destacou que a pasta possui um vasto banco de dados sobre saúde, epidemias e condições climáticas. De acordo com Haddad, algoritmos já estão sendo utilizados para otimizar a compra de medicamentos, evitando desperdícios.

“A IA pode ser empregada na redução da mortalidade infantil na Amazônia Legal, por meio de modelos preditivos que identificam gestantes em situação de risco; na vigilância epidemiológica em tempo real, prevendo surtos de dengue; e na personalização do tratamento oncológico no SUS”, detalhou a gestora.

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