Capacitação em Educação Étnico-Racial
Nesta quinta-feira, 16 de novembro, ocorreu uma formação continuada sobre a Política Nacional de Equidade e Educação para as Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, direcionada a profissionais da educação de Caxias. O evento, que reuniu professores, gestores e coordenadores de nove escolas, teve como objetivo aprimorar as práticas pedagógicas, favorecendo a valorização da diversidade étnico-racial e contemplando as necessidades específicas da educação nas áreas rurais e comunidades quilombolas.
Dalva Maciel, representante da Educação Quilombola, destacou a importância da formação: “Estamos inseridos no 3º eixo da formação continuada. Hoje, reunimos coordenadores e professores que são responsáveis por diversas escolas. A continuidade desse trabalho é fundamental, pois, com a adesão do município, temos a oportunidade de implementar estratégias educativas que abordem conteúdos essenciais para todos os estudantes”.
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A formação é promovida pela Secretaria Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia, e busca garantir que a educação reconheça, respeite e valorize as identidades, culturas e histórias dos povos afrodescendentes e quilombolas. Este projeto visa também combater o racismo, promovendo respeito às diversidades e contribuindo para a construção de um ambiente escolar mais inclusivo e democrático.
A professora Dra. Valdenia Menegon, do Instituto Valdenia Menegon, e a especialista Dalva Maciel foram as responsáveis pela condução da capacitação. Seus ensinamentos abordaram temas como identidade, ancestralidade, valorização das culturas afro-brasileiras e práticas pedagógicas inclusivas. A atividade reforça a relevância das comunidades quilombolas e a necessidade de promover a diversidade como um elemento fundamental para uma sociedade justa e solidária.
“Hoje, nosso foco será a educação para as relações étnico-raciais e a educação quilombola. Abordaremos tópicos cruciais, como a influência da raça e do racismo na formação da identidade brasileira. Essa temática deve ser integrada a todo o currículo, desde a gestão pedagógica até o término do ano letivo”, afirmou Valdenia Menegon, professora doutora em História.
Além disso, Ana Telma, coordenadora de Educação no Campo e Quilombola, enfatizou que “a formação é continuada e terá desdobramentos. O município disponibiliza livros e formações específicas para as nove comunidades reconhecidas como quilombolas. A iniciativa não apenas visa combater preconceitos, mas também contribuir para o processo de autoidentificação dos alunos”.