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    Home»Turismo»Como o Turismo Sustentável Transformou a Vida de Um Morador da Ilha do Combu
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    A história de Charles: de derrubador de árvores a símbolo de sustentabilidade na Amazônia
    Turismo

    Como o Turismo Sustentável Transformou a Vida de Um Morador da Ilha do Combu

    outubro 13, 2025
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    A transformação de um morador da Ilha do Combu

    Vestindo uma coroa feita de folhas de açaizeiro, Charles, ou Gerson Tadeu Teles, como é formalmente conhecido, representa uma mudança significativa na Ilha do Combu, em Belém, no Pará. Sua jornada é uma inspiração para muitos, uma vez que ele abandonou a motosserra e se tornou um icônico defensor do turismo sustentável na região amazônica.

    Através do projeto Ygara Artesanal, Charles propõe uma verdadeira imersão na floresta, permitindo que turistas experimentem rituais ancestrais, trilhas e banhos aromáticos com ervas medicinais. “Cresci aqui, observando tudo o que a floresta nos oferece e o quão importante é respeitá-la. Ao iniciar o recebimento de visitantes, percebi que era possível gerar renda sem destruir, mostrando a riqueza da natureza”, explica Charles.

    A média semanal do Ygara é de 50 visitantes, podendo esse número crescer em períodos de férias e feriados. Além das trilhas ecológicas e passeios fluviais, o empreendimento de Charles também oferece produtos locais, como artesanato e doces feitos com frutas nativas, trazendo um impacto positivo não apenas na sua família, mas também inspirando outros moradores da ilha.

    “Hoje, sinto orgulho em mostrar minha casa. O turismo sustentável me fez perceber que cuidar da floresta é cuidar da nossa própria sobrevivência”, complementa o empreendedor.

    Leia também: Turismo Sustentável Transforma a Vida na Ilha do Combu | Como Charles Mudou Seu Destino

    Fonte: omanauense.com.br

    Leia também: Museu das Amazônias é Inaugurado em Belém com Participação de Lula e Margareth Menezes

    Fonte: vitoriadabahia.com.br

    Parcerias que fazem a diferença

    O projeto Ygara Artesanal é gerido em colaboração com agências de viagens, a Cooperativa de Transporte do Combu e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), todos focados em fomentar negócios sustentáveis.

    Rubens Magno, diretor-superintendente do Sebrae no Pará, destaca que iniciativas como a de Charles são exemplos de como a bioeconomia pode trazer desenvolvimento para a região. “Fortalecer os empreendedores locais é essencial para que a Amazônia prospere de forma sustentável, valorizando sua cultura. Em 2019, havia apenas um ou dois empreendedores formalizados. Hoje, o número cresceu para quase 80”, afirma Magno.

    A Rota Combu e o futuro do turismo local

    Leia também: Birdwatching no Distrito Federal: Conheça a Fascinante Prática de Observar e Fotografar Aves

    Fonte: olhardanoticia.com.br

    Nesta semana, o Sebrae, em parceria com moradores locais e o apoio da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), lançou a Rota Combu, iniciando um programa de turismo de base comunitária. Este projeto visa valorizar a cultura ribeirinha, promover o ecoturismo e apoiar o empreendedorismo local.

    O projeto conta com a adesão de 14 empreendimentos que variam entre agroecologia, artesanato, trilhas, quintais produtivos, hospedagem e vivências culturais. A sustentabilidade é um aspecto central, especialmente em um momento em que Belém se prepara para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

    “Atualmente, oferecemos vários cursos que ensinam os negócios a utilizar energias renováveis e a adotar materiais reciclados. Estamos reduzindo o uso de plástico e priorizando vidro e papel, promovendo assim a consciência ecológica entre nossos empreendedores”, explica Magno.

    Desafios a serem enfrentados

    No entanto, a evolução do turismo na Ilha do Combu ainda não se reflete em melhorias significativas na qualidade de vida dos moradores. “Sentimos a falta de políticas públicas voltadas para o povo da floresta”, lamenta Charles.

    Os principais desafios incluem serviços precários ou inexistentes de saneamento básico. “A coleta de lixo existe, mas é insuficiente. Muitas vezes, as pessoas não sabem como dispor o lixo corretamente, por falta de orientação e infraestrutura adequada”, acrescenta.

    “A falta de água potável é uma questão antiga. Precisamos comprar água mineral, mas sua venda a preços altos torna essa necessidade um desafio. Seria ótimo se essa situação mudasse antes da COP, mas não temos certeza de que isso acontecerá”, conclui Charles. A luta por melhorias continua, assim como a esperança de um futuro mais sustentável para a Ilha do Combu.

    bioeconomia ecoturismo Ilha do Combu Sebrae turismo sustentável
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