quarta-feira, novembro 19

Orientações Essenciais para a População

A Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS), através da Gerência Técnica de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis e Não Transmissíveis (GTVDATNT), emitiu um alerta à comunidade sobre os procedimentos a serem seguidos após ataques de animais que podem transmitir a raiva. Essa iniciativa visa não apenas oferecer um atendimento adequado, mas também prevenir complicações e evitar a disseminação da doença.

Os primeiros passos após um ataque devem ser realizados em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), disponível 24 horas por dia. Nesses locais, um profissional de saúde vai avaliar a gravidade do incidente e determinar a necessidade de aplicação de vacina antirrábica e/ou soro antirrábico. Todas as oito UPAs de Maceió são responsáveis pela notificação dos casos, o que garante um registro e um monitoramento adequados, independentemente da necessidade de tratamento. Contudo, se for necessário iniciar a imunização com soro e vacina antirrábica, os pacientes serão encaminhados para as UPAs localizadas no Tabuleiro ou no Jacintinho.

Acompanhamento e Tratamento

Após o atendimento inicial, é fundamental que o paciente siga o tratamento nas Unidades Docentes Assistenciais (UDAs) de Referência, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. As UDAs incluem instituições como a UDA Paulo Costa – Cesmac, UDA Professor Gilberto de Macedo – UFAL e UDA José Lages Filho – UNIMA. O atendimento também é disponibilizado na USF Novo Mundo e na UBS Maria Conceição F. Paranhos – Jacarecica.

“A vacina e o soro antirrábico estão disponíveis nas UPAs, enquanto as UDAs oferecem a continuidade do tratamento recomendado. No atendimento inicial, a estrutura de saúde irá indicar, conforme avaliação, se o paciente precisa de vacina ou de vacina e soro”, esclarece Carlos Cancio, veterinário da Área Técnica da Raiva da SMS.

Observação do Animal Agressor

Após o atendimento na UPA, os pacientes devem dar seguimento ao tratamento nas Unidades de Saúde mais próximas de suas residências. Em casos onde o tratamento seja interrompido, as equipes dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica dos Distritos Sanitários realizam ações de busca ativa.

Quando possível, o animal que causou o ataque deve ser observado por um período de 10 dias; durante esse tempo, não é indicado iniciar tratamento. Se o animal for desconhecido, errante ou demonstrar comportamentos agressivos, é essencial procurar uma unidade de atendimento imediatamente para receber o tratamento adequado, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.

Prevenção é Fundamental

A SMS também destaca a importância de ações preventivas para reduzir o risco de novos incidentes. Isso inclui manter a vacinação anual em dia para cães e gatos, garantir a contenção dos animais durante passeios e participar das campanhas de vacinação promovidas pela Secretaria.

É vital que toda ocorrência de mordedura seja avaliada por um profissional de saúde, considerando que a raiva é uma doença grave, porém evitável com a aplicação imediata de vacina. A comunidade desempenha um papel crucial em manter a imunização dos animais e buscar atendimento médico ao sofrer qualquer tipo de ataque.

Para mais informações, a SMS está localizada na Rua Dias Cabral, 569 – Centro, com horário de atendimento de segunda a sexta, das 8h às 14h. O telefone para contato é o (82) 3312-5400.

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