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    Home»Economia»Prêmio Nobel de Economia 2025: Inovação e Destruição Criativa em Foco
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    Premiados revelam a importância da inovação para o crescimento econômico contínuo
    Economia

    Prêmio Nobel de Economia 2025: Inovação e Destruição Criativa em Foco

    outubro 14, 2025
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    O Papel da Inovação no Crescimento Econômico

    A Real Academia Sueca de Ciências anunciou nesta segunda-feira (13) os ganhadores do Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel de 2025. Os laureados são Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt, reconhecidos por suas contribuições significativas à compreensão do crescimento econômico impulsionado pela inovação, conforme destacado pelo comitê do prêmio.

    Metade do prêmio foi concedida a Joel Mokyr, professor da Northwestern University, por suas investigações sobre os pré-requisitos necessários para um crescimento sustentável através do progresso tecnológico. A outra metade foi compartilhada entre Philippe Aghion, associado ao Collège de France, INSEAD e à London School of Economics, e Peter Howitt, da Brown University, por sua teoria que liga o crescimento econômico à destruição criativa.

    Desvendando o Enigma do Crescimento Sustentado

    A pesquisa realizada pelos premiados busca responder uma das questões mais intrigantes da economia moderna: por que, nos últimos duzentos anos, o mundo passou de prolongados períodos de estagnação a um crescimento contínuo? Segundo a Academia, Mokyr, Aghion e Howitt demonstraram que a inovação é o motor fundamental desse processo de transformação. Novas tecnologias, produtos e métodos de produção estão constantemente substituindo os antigos, criando um ciclo de renovação que promove o avanço da produtividade e melhora o padrão de vida.

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    Fonte: rjnoar.com.br

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    Fonte: agazetadorio.com.br

    “A tecnologia avança e impacta a todos nós, criando um ciclo permanente de substituição e progresso”, afirmou a Academia em seu comunicado. Esse fenômeno é a base do crescimento sustentável, que propicia a melhoria em saúde, renda e qualidade de vida ao redor do globo.

    A Contribuição de Joel Mokyr

    Historiador econômico, Joel Mokyr investigou as raízes da Revolução Industrial em busca de respostas sobre o surgimento de um crescimento sustentável. Sua pesquisa revela que as inovações proliferaram quando a sociedade começou a valorizar o conhecimento científico e a racionalidade por trás das descobertas. Antes desse período, os avanços eram esporádicos e isolados. Mokyr demonstrou que o progresso tornou-se autossustentável quando ciência e tecnologia passaram a dialogar, permitindo que novas invenções se fundamentassem em conhecimentos já adquiridos.

    Outro ponto importante em sua pesquisa é o papel das condições culturais e institucionais. Mokyr argumenta que sociedades que são abertas a novas ideias e tolerantes às mudanças tendem a manter processos inovadores por períodos mais longos.

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    Fonte: odiariodorio.com.br

    A Teoria da Destruição Criativa

    Em 1992, Philippe Aghion e Peter Howitt desenvolveram um modelo matemático que se tornou referência na economia contemporânea. Inspirados nas ideias de Joseph Schumpeter, eles caracterizaram o crescimento econômico como um processo de “destruição criativa”, no qual a inovação gera novas oportunidades ao mesmo tempo em que elimina tecnologias e práticas antigas. Esse conceito é crucial: cada avanço eleva a produtividade, mas também pode colocar em risco empresas e trabalhadores cujas tecnologias se tornaram obsoletas.

    O modelo evidencia que um ambiente institucional que favorece a concorrência e o investimento em conhecimento é vital para que o ciclo de destruição criativa gere prosperidade contínua. Em contrapartida, se grupos estabelecidos bloqueiam a inovação, a economia pode entrar em um estado de estagnação.

    Premiação de Economistas Anteriores

    No ano passado, o Prêmio Nobel de Economia foi concedido a Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson por suas pesquisas sobre a formação de instituições e seu impacto sobre prosperidade e desigualdade. Acemoglu e Johnson, do MIT, e Robinson, da Universidade de Chicago, utilizaram tanto teorias quanto dados empíricos para esclarecer as disparidades econômicas entre nações e como as instituições estabelecidas durante a colonização moldaram os resultados econômicos pós-colonização.

    O prêmio, oficialmente chamado de Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, foi criado em 1968 pelo banco central sueco e complementa os prêmios anuais em física, química, medicina, literatura e paz, conforme estabelecido no testamento de Alfred Nobel, inventor da dinamite e falecido em 1896.

    Recentemente, em 2023, Claudia Goldin foi reconhecida por sua pesquisa sobre disparidades salariais entre gêneros. No ano anterior, Ben Bernanke, ex-presidente do Federal Reserve, compartilhou o prêmio com Douglas Diamond e Philip Dybvig por suas investigações sobre bancos e crises financeiras. Entre outros laureados, Friedrich Hayek se destacou por suas contribuições à teoria monetária e flutuações econômicas, enquanto William Nordhaus foi reconhecido por integrar mudanças climáticas à análise macroeconômica a longo prazo.

    crescimento econômico destruição criativa inovação Nobel de Economia 2025
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