Entenda as Diferenças entre as Cotações do Dólar
Se você está se preparando para uma viagem internacional, pretende adquirir um produto do exterior ou está pensando em investir em moeda estrangeira, certamente já se deparou com as cotações do dólar comercial e do dólar turismo. Mas qual é realmente a diferença entre esses dois tipos de dólar, e o que deve ser levado em conta na hora da compra?
De acordo com Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, a principal distinção reside na finalidade e na forma como cada um é utilizado. “O dólar comercial é a cotação oficial utilizada entre instituições financeiras e serve de base para operações de comércio exterior, mercado interbancário e investimentos. Seu valor é estabelecido de acordo com a oferta e a demanda por moeda estrangeira no mercado de câmbio”, explica Shahini.
Por outro lado, o dólar turismo representa o preço médio que bancos, corretoras e casas de câmbio cobram ao consumidor na hora de vender dólares. Isso inclui transações em espécie, cartões pré-pagos ou remessas para o exterior, tendo o dólar comercial como referência. Esta cotação leva em conta não apenas a margem de lucro, mas também custos operacionais e tributos, como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
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Assim, para quem planeja viajar, Shahini recomenda utilizar o dólar turismo como referência. Porém, é vital estar ciente das variações possíveis. “O preço final pode mudar dependendo do local em que a moeda é comprada, já que inclui diversos custos, como a margem de lucro da instituição e os encargos financeiros”, acrescenta.
No contexto de investimentos, o dólar comercial é geralmente mais vantajoso. Isso se deve à diferença nas alíquotas de IOF para cada finalidade. “Enquanto o imposto para viagens internacionais é de 3,5%, para remessas usadas em investimentos a alíquota é reduzida a 1,1%. Além disso, as operações de câmbio relacionadas a investimentos costumam envolver montantes mais altos, resultando em taxas de intermediação mais baixas cobradas pelas instituições financeiras”, esclarece o especialista.
Fatores a Considerar na Cotação do Dólar
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Na hora de fazer a cotação do dólar, é fundamental estar atento a alguns pontos que podem influenciar a decisão de compra. Segundo Shahini, “o comprador deve perceber como irá adquirir os dólares, pois isso pode impactar o custo final. Com as alterações recentes no IOF, as alíquotas para a aquisição em dinheiro, cartões de crédito e cartões pré-pagos estão agora equiparadas a 3,5%”.
Além do IOF, é essencial compreender o que é o spread, que é a diferença entre o preço de compra e o preço de venda do dólar cobrado pela instituição financeira. “Normalmente, as operações com cartões pré-pagos apresentam um spread menor. Já as transações em espécie e as feitas via cartão de crédito costumam ter custos mais elevados, podendo gerar diferenças significativas no valor final que o cliente pagará”, conclui Bruno Shahini.