Círio de Nazaré em Belém: Onde Fé e Economia Se Encontram em Grande Estilo

Fé e Cultura em Harmonia no Círio de Nazaré

O Círio de Nazaré, celebrado em Belém, no Pará, foi um espetáculo de fé e devoção no último sábado (11/10). O evento contou com expressões significativas da religiosidade local, como as romarias Rodoviária, Fluvial, e Moto Romaria, além da emocionante Trasladação. Essas manifestações, que atraíram milhões de fiéis, não apenas reafirmam a importância da fé, mas também destacam o turismo como um motor de desenvolvimento e preservação cultural no Brasil, em linha com as iniciativas do Ministério do Turismo.

“O Círio é a maior celebração de fé do povo paraense e uma das manifestações religiosas mais grandiosas do mundo. Aqui, a fé se transforma em movimento, cultura e oportunidades. O Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, tem orgulho de apoiar essa festa, que, além de emocionar milhões de brasileiros, movimenta a economia, fortalece o turismo e revela ao mundo a beleza do nosso povo e da nossa fé. A cada ano, o Círio reafirma a nossa identidade e tradição, evidenciando o turismo religioso como um segmento estratégico para o desenvolvimento sustentável do país”, afirmou Celso Sabino, ministro do Turismo.

A Importância do Turismo Religioso

As romarias do Círio não se limitam a celebrações religiosas; elas representam um setor estratégico para a economia nacional. O turismo religioso é responsável por cerca de 8,1 milhões de viagens internas anualmente, e se contarmos com os excursionistas, esse número chega a impressionantes 18 milhões. Além disso, esse segmento movimenta aproximadamente R$ 15 bilhões em todo o país.

No último sábado, a Romaria Rodoviária fez um percurso de 24 km, levando a imagem de Nossa Senhora de Nazaré do Santuário das Graças, em Ananindeua, até o Trapiche de Icoaraci, com a participação de cerca de 700 mil romeiros. O Círio Fluvial contou com a presença de aproximadamente 50 mil fiéis e mais de 400 embarcações decoradas, navegando pelas águas da Baía do Guajará.

Outro destaque foi a Moto Romaria, promovida pela Federação Paraense de Motociclismo, que reuniu cerca de 50 mil participantes em um trajeto de 2,5 km, repleto de emoção e solidariedade. “Participei da Moto Romaria e fiquei emocionada. A energia é contagiante, e agora entendo por que todos falam que é especial. O Círio reúne fé, união e tradição familiar”, declarou Bárbara Moraes, estudante e residenta do Pará.

Fé e Economia: Um Elo Forte

Cada uma das romarias simboliza a conexão entre fé e economia. Elas promovem o comércio local, o turismo comunitário e geram demanda por serviços, transporte e hospedagem. Esses eventos também refletem as políticas do Ministério do Turismo, que buscam a formalização, qualificação e crédito para o setor, através de programas como o Cadastur e o Fungetur.

A secretária executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, ressaltou o compromisso do órgão em garantir estrutura e segurança durante as festividades, destacando a riqueza do Brasil: “O Círio é uma emoção que toca a alma, une as pessoas e renova a fé”. Para ela, a celebração vai muito além da espiritualidade: “Movimenta a economia, gera empregos e fortalece o turismo religioso em nosso país”, afirmou.

Trasladação: Uma Procissão de Luz e Esperança

Encerrando o dia, a Trasladação envolveu quase dois milhões de fiéis em um percurso de 3,7 km, iluminado por velas, cânticos e muita emoção. Essa procissão, que vai do Colégio Gentil Bittencourt até a Catedral, é considerada uma celebração das luzes e simboliza um reencontro entre fé e esperança na véspera do grande Círio.

Além de ser um momento de devoção, a Trasladação impulsiona o turismo urbano e cultural, beneficiando restaurantes, hotéis e o comércio local. O Ministério do Turismo dá suporte à infraestrutura e à promoção dessas festividades através de ações coordenadas no Plano Nacional de Turismo 2024–2027, que reconhece o turismo religioso como um pilar essencial do setor.

Através de iniciativas como o Prodetur+Turismo e o programa Brasil de Fé, o MTur continua a expandir o apoio às celebrações religiosas do Brasil, promovendo o desenvolvimento sustentável, o empreendedorismo local e a valorização do patrimônio cultural.