Urgente necessidade de um Código de Conduta
Na esfera política brasileira, a pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) tem se intensificado, embora grande parte dos representantes do setor empresarial, que inclui desde industriais a banqueiros e até membros de sindicatos, não se manifeste publicamente. O consenso nos bastidores, no entanto, é claro: há uma demanda urgente por um Código de Conduta que regule a atuação dos ministros da Corte. Essa prática é comum em tribunais de outros países e sua implementação poderia ser um marco significativo para a gestão do presidente do STF, ministro Edson Fachin. Apesar da resistência interna, Fachin tem recebido apelos para considerar essa reformulação, que poderia alterar a percepção do papel do Supremo no Brasil. Afinal, o ano de 2026 se aproxima, e com ele surge a necessidade de a Corte demonstrar que não é a verdadeira dona do país, como muitos têm insinuado.
A mancha na história do STF
Em meio a esse cenário, o STF carrega uma mancha em sua história que não pode ser ignorada. O caso do grampeamento do gabinete do ex-ministro Joaquim Barbosa, relator do Mensalão, ainda gera questionamentos. Em 2016, foi revelado que a segurança do STF encontrou uma escuta ambiental desligada durante uma varredura na caixa de fios do telefone, localizada no chão abaixo da mesa de trabalho de Barbosa. O atual ocupante do gabinete, Luís Barroso, deve estar ciente dessa manobra, que levanta preocupações sobre a privacidade e a segurança de informações sensíveis dentro da própria Corte.
Descontentamento com os Correios
Enquanto isso, o presidente Lula da Silva se mostra insatisfeito com a gestão dos Correios, que foram entregues superavitários sob a administração do general Floriano Peixoto, durante o governo de Jair Bolsonaro. Lula, que passou a estatal para o grupo de juristas do Prerrogativas, enfrenta dificuldades com a administração atual, que parece ter se desvirtuado. O ex-presidente não admite isso publicamente, mas a demissão de Fabiano dos Santos, que se apresentou como alguém que “se demitiu”, na verdade foi um ato de demissão em meio ao caos.
Prontidão para greves nos Correios
Em resposta à incerteza que paira sobre os Correios, o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), tomou a iniciativa de manter ministros e ministras da Seção Especializada em Dissídios Coletivos em prontidão, mesmo durante o recesso judiciário. A medida visa garantir que, caso os empregados decidam entrar em greve durante as festividades de fim de ano, o tribunal esteja preparado para intervir. Até o momento, o TST tem buscado a conciliação entre a gestão e os servidores, mas sem resultados satisfatórios.
Corrida eleitoral no Rio de Janeiro
Mudando de foco, a corrida eleitoral no Rio de Janeiro também se destaca. A nova rodada da Prefab Future revela que o prefeito Eduardo Paes (PSD) continua a gozar de boa aprovação popular e surge como um forte candidato ao governo estadual. Por outro lado, André Ceciliano (PT), atual secretário especial da Presidência, aparece em terceiro lugar na disputa. Rodrigo Pimentel, o icônico Capitão Nascimento, ex-comandante do BOPE, desponta como uma terceira via relevante e aventureiro no cenário político. Detalhes dessas movimentações podem ser acompanhados com mais profundidade no site da Coluna.
Luxúria e extravagância
Por fim, um episódio curioso envolvendo a elite brasileira chama atenção: a influencer Gkay fretou um jatinho de São Paulo para Tiradentes (MG) com o intuito de experimentar a famosa goiabada com queijo do Tragaluz. Recentemente, um magnata foi ainda mais além e enviou seu jato à Finlândia para que o piloto trouxesse um pinheiro para decoração a pedido da esposa. Esse tipo de extravagância, com um custo de ida e volta superando R$ 500 mil, destaca as distâncias entre o cotidiano da população e as realidades luxuosas de alguns segmentos.
